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Histórias e Contos

Histórias imaginadas sobre amor, paixão, viagens e muito mais ...

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Amores Desencontrados - capítulo XXI

 

Débora disse-lhe, então, que ele não tinha motivo nenhum para estar com ciúmes dela, que não fizera mais do que conversar e dançar com os seus amigos, como ele mesmo tinha dito. E que não namorava com ninguém mas, mesmo que assim fosse, ele não tinha o direito de dizer nada, porque quando ela o procurou, ele rejeitou-a.

E, quando Débora se preparava para ir embora, Afonso segurou-a e beijou-a como da primeira vez, no escritório do seu pai. Ganhou, finalmente, coragem e confessou-lhe que também a amava há muito tempo, e não quisera admitir com receio que ela ainda sentisse alguma coisa por Raúl, com medo de ele próprio estar a confundir os seus sentimentos e, principalmente, porque não queria trair a confiança do seu pai.

Por isso, afastara-se dela, mas não podia evitar os ciúmes que sentia cada vez que a via com outro homem. Depois desta confissão, Afonso sentiu-se aliviado por ter aberto o seu coração, e feliz por tê-la nos seus braços. Débora também estava feliz por saber que era correspondida.

Só que, enquanto se beijavam, o pai de Débora entrou na cozinha, e viu-os. Não deixou sequer que eles se explicassem, e pediu a Afonso para sair da sua casa. Débora não compreendia a atitude do pai, e perguntou-lhe porque é que ele tinha mandado Afonso embora. 

O pai apenas lhe respondeu que, depois do que tinha visto, Afonso não era mais bem vindo naquela casa, e que a amizade deles terminava ali.

Débora acusou o pai de estar a ser injusto, e estava decidida a ir atrás de Afonso, mas este pediu-lhe para ficar, e conversar com o seu pai. Disse-lhe que não se preocupasse, porque tudo iria correr bem, e saiu.

Para ela, a festa tinha terminado.

 

 

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